segunda-feira, 25 de julho de 2011

Paralelepípedos de Vida



Andando e pisoteando na maturidade propagada pelas redes sociais, constantemente vejo um “avatar” querendo aparecer mais que o outro; ou é carência crônica ou é síndrome de reality show.. Nada no mundo orna com esse tipo de gente.

Somos todos vulneráveis. Somos e ponto. Seres falíveis. Cheios de crendices, simpatias, métodos alternativos. Sinceramente ando cansada e com preguiça dessa competição de quem é mais “foda”, e com verdadeira repulsa dos que se fazem de vítima. Difícil isolar coração e razão, afastar as agonias. O principal fica sempre ali protegido, entre parênteses.


Ignore as dores simplesmente! Busque nas prateleiras sociais, coisas leves, que tenham gosto de poesia distraída. Sem controle, sem ordens, sem sufoco, sem perder a mão nas escolhas, sincericídio às vezes faz mal.


Já não há necessidade de urgência, de tempos em tempos a vida mostra a sua face mais bonita. Atravesse a porta e encare os medos. Importe-se menos. Fuja dos clichês...É essencial não ofuscar o brilho dos afetos, contudo tente equilibrar-se nesses inconstantes paralelepípedos de vida.

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