domingo, 4 de março de 2012

Entrelinhas




"Eu sempre espero uma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera - algo está sempre vindo de mim ou fora de mim."(Clarice Lispector - Um sopro de vida)


Comecei a crer no poema vivido.
Na antítese das palavras virei MAR.
Escrever é o ato mais profundo que posso fazer,
depois de aMAR.

Descobri que o coração realmente pensa.Como se sentisse.
Gosto das suas arritmias inconformadas.
De quem morre todos os dias de amor
e no amanhecer sobreVIVE.

Nas entrelinhas da vida, estou aprendendo a ser esse MAR. Li dia desses que "é necessário certo grau de cegueira para poder enxergar determinadas coisas". Sigo nesse exercício – que é de sabedoria, mais que de força. Diariamente olho pro céu e invento uma nuvem que chove levezas, bem em cima de mim...

Um comentário:

  1. "Diariamente olho pro céu e invento uma nuvem que chove levezas, bem em cima de mim..."

    Suas letras são uma chuva de levezas.

    Belo texto

    Beijos!

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